Ensaio
Entre figuras gráficas alinho-me ao violão
A minha frente acidentes bemóis e sustenidos
Tablaturas, e acordes em papeis encardidos
Denotam o avançar harmônico da canção
Apesar da ajuda da surda matemática
Vir aos meus tímpanos com graça e elegância
Sinto que me falta algo, e com relutância
Procuro buscar mais primor à minha prática
Desisto, a bolsa pede o violão sorridente
E envolto em meu ensaio tão descontente
As cifras se apagam num claro negrito itálico
Com meu pensamento já perdido na estrada
Percebi que não era a música a grande culpada
o DÓ da minha angústia soou mais enfático