Nunca mais...
Nunca mais, nunca mais voltarás tu tempo!
Porta serrada está; finita; lembrada serás!
Tempo de outrora agora e sempre em quanto vivo!
Verteu dos olhos pranto em verdadeira torrente...
Mas este cântaro quebrado estará no indefinido!
Espaço, lacônico se faz tu boca sem esperança.
Passos, incerta de rumo nulo na face destino.
Pergunto! Sabes quanto te amo? Retrucas! Quanto?
O suficiente para ser eterno! Uma inverdade!
Tudo é passado a não ser o futuro que acaba de passar!
Sendo assim posto e na verdade insípida morna vida!
Poucos ou mesmo nenhum de resto tem...
Flagelo d’alma sendo este o restante fraga!
Sumo de alvitras em câncer sendo âmago ao respirar!
Proposto no inerte desejo do sonhar gume de aço!
Fere de lânguido corte carne ao sangrar em lágrimas.
Seixo para brunir alma em espelho o olhar!