AO SUL DO EQUADOR
Quem duvida, quem crê que és tão ditosa?
Pela rosa o prazer de um grande encanto,
entretanto, descrê do mundo e posa
e desposa o querer, um sonho, um canto...
Esse espanto eu exprimo e quero assim,
sobre mim, teu olhar, não só o azul
e o taful... me aproximo, vou ao fim,
pois ruim é vogar e achar-se êxul.
E se ao sul do equador nada é pecado,
declarado o preceito, eu não desista.
Nessa lista há temor ao preconceito!
E o respeito ao direito reservado,
é sagrado valor, porque me alista,
e conquista o meu leito e não tem jeito.
Quem duvida, quem crê que és tão ditosa?
Pela rosa o prazer de um grande encanto,
entretanto, descrê do mundo e posa
e desposa o querer, um sonho, um canto...
Esse espanto eu exprimo e quero assim,
sobre mim, teu olhar, não só o azul
e o taful... me aproximo, vou ao fim,
pois ruim é vogar e achar-se êxul.
E se ao sul do equador nada é pecado,
declarado o preceito, eu não desista.
Nessa lista há temor ao preconceito!
E o respeito ao direito reservado,
é sagrado valor, porque me alista,
e conquista o meu leito e não tem jeito.
Fragmento adaptado da Coroa de Sonetos “...E nem busquei”:
Soneto Mestre de Ronaldo Rhusso
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