Abismos
Se neles, os olhos mergulhamos
Como um riacho neles saltamos ,
Em rimas profanas ,sentimentos ,
Rascunhos da pele, afundamos.
Em convulsões os poemas ,
Desatam das entranhas estranhas,
O sentido profundo da alma ,
Trazidos pelo silêncio das estrelas.
Verdadeiras navalhas da carne,
Linguagens de desejos, anseios,
Vulcões a jorrar sem pudor, medos.
Torturam os gestos dos versos ,
Viram brutalmente do avesso ,
Nos momentos aflitos, adversos.
9/06/08