Abismos

Se neles, os olhos mergulhamos

Como um riacho neles saltamos ,

Em rimas profanas ,sentimentos ,

Rascunhos da pele, afundamos.

Em convulsões os poemas ,

Desatam das entranhas estranhas,

O sentido profundo da alma ,

Trazidos pelo silêncio das estrelas.

Verdadeiras navalhas da carne,

Linguagens de desejos, anseios,

Vulcões a jorrar sem pudor, medos.

Torturam os gestos dos versos ,

Viram brutalmente do avesso ,

Nos momentos aflitos, adversos.

9/06/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 09/06/2008
Reeditado em 09/06/2008
Código do texto: T1026159