A Morte Não Existe
Compadre Lemos
Em um dia ensolarado, muito belo,
Eu sonhava, acordado, muito cedo.
De repente, a meus olhos, um segredo
Revelou-se , ante as portas de um castelo.
Uma moça, esvoaçando, com leveza
De repente, me surgiu, como do nada!
Perguntou-me, como que, muito assustada
Que horas são, meu senhor, por gentileza?
Informei-lhe a hora certa, com presteza
E ela, então, aguçando-me a surpresa,
Dilui-se, simplesmente, ante mim!
Voltava para o Plano Espiritual!
Se os mortos estão vivos, afinal,
A tal “morte” - se existe - não é fim!