AMOR

No vinho me embriaguei, nele te encontrei,

Tão belo e solene, meus olhos somente te viam!

Dancei todas nas melodias no teu peito, que se esvaíram!

As lembranças do tempo que se foi, parei e pensei!

No coração todas as chamas ardentes, me fizeram, sonhar!

Hoje sou andante do ilariante momento que me castigou!

Já não tenho palavras...As lembranças estagnadas no que sobrou,

Destiladas na bebida, socumbi num cálice puro...a orar!

Destino imperfeito, não tenho mais teus meigos carinhos

Mas no coração a obra do ser, me faz espinhos no ninho!

Jaz um punhal no peito...Sentimento pequenino!

Lamentei, chorei, e desatinei!

Por este amor sem lógica!

Que só fez sua insignificante mágica!