AMOR DE INVERNO
Imensamente doce e caliente,
aquele amor de chuva e de inverno,
que o mundo transitório fez eterno
e o fogo de minh’alma fez crescente.
Alumiava-se a noite, intermitente,
como se fora anotando em caderno,
nossos pecados, um anjo hodierno,
fotografando do céu o amor da gente;
E captasse, num rol de sensações,
chuva, trovões e céu, e seduções,
e uma sede de amar, que não se amena.
A ver nos corpos ébrios de desejos,
durante um flash de luz em nossos beijos,
que algo nesse mundo vale a pena...
Imensamente doce e caliente,
aquele amor de chuva e de inverno,
que o mundo transitório fez eterno
e o fogo de minh’alma fez crescente.
Alumiava-se a noite, intermitente,
como se fora anotando em caderno,
nossos pecados, um anjo hodierno,
fotografando do céu o amor da gente;
E captasse, num rol de sensações,
chuva, trovões e céu, e seduções,
e uma sede de amar, que não se amena.
A ver nos corpos ébrios de desejos,
durante um flash de luz em nossos beijos,
que algo nesse mundo vale a pena...