Iracema (Republicação)
O Sol nasce, e encontra Iracema
Ja na beira do rio, a se lavar
Sua beleza, se reflete, a luz pequena
Do Sol que se põe a admirar
E assim, a luz demora um pouco mais
A surgir, acordando os passarinhos
E a beleza de Iracema, tira a paz
Até dos mais novos pardaizinhos
Ó Iracema, para que tanta beleza?
Seja humilde, e abra mão de um pouco dela
Para que as estrelas também possam brilhar
E a Lua, que o teu sono, vela
Também lhe inveja, com certeza
Pois o dia todo, tú és luar.