Sou à sombra do espaço contíguo.
O superlativo que inunda o vento,
Aquele ultraje rarefeito e ambíguo.
A ofensa que fustiga o elemento.
Porque ofereço a dor um sorriso.
A agonia um apreço o lenimento.
Para aguardar o forte grito undoso,
Nas parábolas espúrias do intento.
O relativo controverso e obsceno.
No intervalo do efeito um veneno,
Sou tanto assíduo como obscuro.
A pura latência libidinosa do fato:
Viver torto mesmo sendo exato.
E provar do sangue forte e escuro.