DESILUSÃO
Sal que adoça meus lábios em mel,
Jaz em meu peito a flor sem cor!
Do amor brilhante...espasmos de dor!
Ferida aberta na espada do teu fel!
Dias de alegria...ternura apenas esquálida,
Negligentes passos cambaleantes!
Desaparecem no tempo...no pó dos poluentes!
Quedar-se, na minguada noite de céu refletida!
Nos espelhos celestiais, te vi!
Em sinfonia a cantar...Anjo da lira,
Nas retinas chorosas...Vi tua ira!
Nos braços de uma outra criatura,
Cancelei todas as esperanças!
E me tornei...Um anjo a cantar na desesperança!