A SEMENTE

Na semente do orvalho, nasce a guia!

Vagueia a esmo na solidão imperada,

Destinada e desvairada se conduz registrada!

Resplandecente e fagueira apontou esguia!

Na beleza da donzela...Nasce mais uma sinfonia!

Que se enquadra na orquestra da magia!

Fada que esvoaça pela terra seu pó de energia,

Regando a sólida lágrima, nas escarpadas sintonias!

Feito anjo desguarnecido e solto,

Levitas na edificação rochosa,

E vai povoar o universo manhoso!

Das ondas vibratórias do mar,

Estalam mil pedaços aos breus!

Se esvaindo até morrer nos céus!