MANHÃ ROSICLER
Se o sono foi pesado, a culpa não foi dela
e quase sem descanso, a noite foi-se embora.
Os sonhos que sonhou, fugiram desde a hora
em que o primeiro raio entrou pela janela.
Num mundo de ilusões, a lua foi senhora;
sumiu bem no horizonte, atrás de uma cancela,
sem dar sequer adeus a quem em vão apela,
por seus feixes de prata, enquanto ela descora...
Se a rua enfim se encontra em cores, vê-se aquela
pequena construção e a torre a marcar hora...
A cada badalada, um coração implora
que atrás da densa névoa, ela apareça, bela.
Porém nessa manhã, a cor tão rosicler,
só traz a solidão... E um nome de mulher!
nilzaazzi.blogspot.com.br
Se o sono foi pesado, a culpa não foi dela
e quase sem descanso, a noite foi-se embora.
Os sonhos que sonhou, fugiram desde a hora
em que o primeiro raio entrou pela janela.
Num mundo de ilusões, a lua foi senhora;
sumiu bem no horizonte, atrás de uma cancela,
sem dar sequer adeus a quem em vão apela,
por seus feixes de prata, enquanto ela descora...
Se a rua enfim se encontra em cores, vê-se aquela
pequena construção e a torre a marcar hora...
A cada badalada, um coração implora
que atrás da densa névoa, ela apareça, bela.
Porém nessa manhã, a cor tão rosicler,
só traz a solidão... E um nome de mulher!
nilzaazzi.blogspot.com.br