A refrega
Oh dor que amarga a impotência absurda!
Luta o mortal pelo gozo do raro sonho
Seu ideal é fanal, tanta vez tardo,
Sobre a refrega renhida da terra rica
Se nesses mais de um reino há na parada:
Para uns o amor, a forjar um paraíso
Para outros o ouro, pleno condor de asas
Nunca nos falte a paz e o encanto da natureza!
Conquista o espírito o sábio, é preciso
Escolher talvez, ou ouro ou pousada
Ou cristal de amor circundado de paz
Ou guerra material, talvez... E na invernada
Dure o que durar a chama da paixão
Unida ao gládio atroz da babante cobiça.