Promessa

Quando a noite beijar meu rosto,

no último degrau do pranto,

estarei em cádaver e indisposto,

chorarei e não saberei o quanto!

Mas minhas lágrimas serão puras

e em águas abraçarei o infinito

de dias, masnhãs e noites escuras

que purificarão todo o meu espirito!

Com o espírito purificado eu

cavalgarei a imensidão do deserto

buscando o que o tempo me prometeu

Em chamas as promessas irão

caminhar todas para o lado incerto

e queimarão, assim, toda minha razão.

Odair J Alves
Enviado por Odair J Alves em 27/05/2008
Código do texto: T1007571
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