INSÔNIA POÉTICA ( XVIII )

Várias vezes absorto fiquei

envolvido no mundo do meu pensar;

várias noites encantado contemplei

a beleza eterna e divina do luar!...

Várias e várias noites procurei

com o afago solitário de cada olhar,

aproveitar cada noite que passei

com o ápice do meu poetar...

Na penumbra das noites silentes

recordo carinhos agora ausentes

que tornaram-se em recordações infinitas...

E na paz inseparável das madrugadas

escreví muitas trovas inspiradas

muitos sonetos, e muitas poesias foram escritas...

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- Fortaleza-CE-11 de agosto de 2004-