SENTIMENTOS III - ENCONTRO DAS ALMAS
AH! Como é bom imaginar! Que te encontrei
Imaginar que passo as mãos em teus cabelos,
E teu pescoço de leve aliso num acariciar,
Dos meus dedos que te faz tremer e no elo
Dos meus braços que ora te entrelaçam
Como dois laços que te puxam e amarram-
Se suavemente no eixo dos corpos que enlaçam-
Se na junção das almas que ora se encontraram.
É bom ver o brilho de teus olhos castanhos,
Desses olhos que cheios de desejos fustigam
E se tornam negros e aumentam o tamanho
Em face do ardor dos desejos que crepitam
Em teu corpo oriundo de tempos de antanho
E eclodem agora de tua alma e nos levitam.