ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Dois rapazes esperam o trem. O prédio foi tombado pelo patrimônio histórico, a estação está desativada e cedida a uma sociedade de artistas plásticos. A linha férrea só transporta minérios. Miguel é artista, faz parte da sociedade. Henrique visita a galeria de arte. Foram fumar. A conversa começa quando um pede o isqueiro. Miguel está sentado no banco enrolando um cigarro. Surge Henrique com um cigarro apagado e fica olhando os trilhos. Miguel oferece o isqueiro. Henrique pega o isqueiro, não acende o cigarro, com um pé no banco fica defronte a Miguel que se levanta pega de volta o isqueiro e conta sobre o pai ferroviário, a infância e o fim do transporte de passageiros, diz que vai se jogar sob o trem. Henrique fala sobre sua vida e diz que se matará sob o trem. Pergunta a Miguel o motivo. Ambos sofreram uma decepção. O trem passa e eles desistem da morte e saem abraçados.