Mapas, Rastros da Vida

No mapa, papel aberto com rastros de vida,

A mão inquieta acaricia a prece silenciosa.

O vento sopra a trincheira , a barricada ,

Enquanto o ar espalha chama ardorosa .

Os versos alagam ruas com a faminta poesia ,

Frases , palavras esculpem a casa amorosa ,

No mapa, papel aberto com rastros de vida ,

A mão inquieta acaricia a prece silenciosa .

Os sinos , catedrais na melodia fugidia ,

Nem sempre acompanham os passos ,

Os desencontros, sombras, as perfídias ,

Que desfazem laços , elos do dia a dia ,

No mapa, papel aberto com rastros de vida

25/03/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 25/03/2008
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