(09) - Mãos do Adeus

Tento apagar as mãos do adeus ,

O banco onde mora a saudade.

Insana é dor cravada no meus

Sonhos em terna obscuridade

Não há como voltar os carinho teus.

Caminho sem rumo, dó ,piedade ,

Tento apagar as mãos do adeus ,

O banco onde mora a saudade.

Faço do mar aldeia dos meus Eus ,

Lânguido véu de involuntário pranto,

Jorrando cascatas ,preces sem Deus ,

No condão de meu último encanto,

Tento apagar as mãos do adeus .

21/02/08

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Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 22/02/2008
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