DE OLHOS FECHADOS

 

Quando fecho os olhos é que posso ver

O que com olhos abertos não posso contemplar

Com a visão entorpecida, detenho-me no SER

Busco a qualidade que a alma pode espelhar

 

Há um mundo escondido a se revelar

No íntimo de quem extrapola o TER

Quando fecho os olhos é que posso ver

O que com olhos abertos não posso contemplar

 

Dádiva divina é podermos compreender

A essência do BEM, exposta no vivenciar

Aquele que sabe uma mão estender

Abraça a vida na caridade exemplar

Quando fecho os olhos é que posso ver.

Lucas Louis Neville Grauthier
Enviado por Lucas Louis Neville Grauthier em 28/08/2023
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