DANÇANDO FORA DO COMPASSO

Não pense que eu sou um devasso

Sou um poeta que sonhou em vão

Eu já não planejo tudo que eu faço

Eu já não sigo mais o meu coração.

Mas também não me cobre razão

Estou dançando fora do compasso

Não pense que eu sou um devasso

Sou um poeta que sonhou em vão.

Há mais corpos pela rota que traço

Que almas transpirando de paixão

Apesar de versejar sobre o fracasso

Inda me importo com a sua opinião

Não pense que eu sou um devasso.

Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 20/05/2023
Código do texto: T7792935
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