QUE NÃO SE CALE O MAR!

 

"Amo a ausência de silêncio no mar".

Ondas a quebrar na esponja arenosa.

Suas águas salgadas e espumosas…

E minha mente turbalta, a filosofar!

 

Me pergunto o que ele pode me revelar,

Da existência metamórfica do sentir.

"Amo a ausência de silêncio no mar".

A pedagogia da repetição a me seduzir.

 

A vida em meu corpo a esvair

 Minhas forças sob os ventos a esboroar.

Como será ele quando eu daqui partir?

O gigante, de outros, continuará a ouvir:

"Amo a ausência de silêncio no mar".

 

 

 

P.S - A frase em aspas  de autor desconhecido.