PASSAGEIRO...
Sem bilhete, um clandestino...
Mas, um viajante de bom tino...
Sob a chuva o jovem peregrino,
de caminhar lento, paulatino...
No teu corpo esguio, franzino...
Trás o olhar terno menino...
Sem bilhete, um clandestino...
Mas, um viajante de bom tino...
Triste o incógnita sem destino...
Dedilhando amor em belo hino,
nas cordas fiéis do seu violino...
Sem bilhete, um clandestino...