Tarde de Domingo rural
Naquela tarde de Domingo,
Fazendo a sesta costumeira,
Vento leve trouxe respingo,
Ali sentado sobre a cadeira.
Imóvel e pensando maneira,
A fumar seu velho cachimbo,
Naquela tarde de Domingo,
Fazendo a sesta costumeira.
Olhos ao léu, vendo o limbo,
Ante revoada das lavadeiras,
Assim viveu caipira, sem jimbo,
Com apenas sua visão brejeira,
Naquela tarde de Domingo.