SAUDADE TARDIA!

Quem me dera, meu pai ali sentado.

Na cadeira em frente daquela casa!

Eu chegando, me postando, ao seu lado.

Discutindo, um poema, inacabado!

 

O menino Pedrão a chegar da escola,

Em sua felicidade, rir, e não disfarça!

Quem me dera, meu pai ali sentado.

Na cadeira em frente daquela casa!

 

Quantas vezes  passei ali,  com pressa, 

sem tempo apenas, o cumprimentava!

Pudesse ao menos, ouvi-lo novamente;

Cantar os hinos, que ali, ele cantava.

Quem me dera, meu pai ali sentado.