P E C A D O

Prato que se come quente

Um desejo inconsequente

Nas asas da imaginação

Pairam com ou sem razão

Pululam sonhos na mente

Em devaneios de loucura

Um desejo inconsequente

Que na alcova se emoldura

Viajam desenfreadamente

Nos gemidos e palavreado

Ao sentimento negligente

Gozando ao sabor pecado

Prato que se come quente