SONHOS LIMIARES
Pra se ver bailando pelos ares, Com as nuvens azuis da estrada, Das minhas linhas subliminares, Certamente não entendeu nada...
E, das profundezas dos seus algares, Não saiu pra matinal caminhada, Pra se ver bailando pelos ares, Com as nuvens azuis da estrada.
Enquanto, entre os sonhos limiares De uma simples poesia recitada, Perdeu a chance, nos campos solares, De se tornar uma ângela encantada, Pra se ver bailando pelos ares...
Publicado como interação do rondel: Amanhã do poeta Jacó Filho.