Antes que o amor torne-se tão banal
Antes que o amor torne-se tão banal
É meu dever prostrar-me ante a cautela
Vil pecado tornar-se ocasional
Suspiro e toque e a magia que é mui bela
Guerreando contra o instinto passional
Domo o fogo que agora se aquartela
Antes que o amor torne-se tão banal
É meu dever prostrar-me ante a cautela
Insuficiente é o sentir fraternal
Mas demasiada é a dor que se protela
Se não consigo pintar a aquarela
Tinjo preto este quadro marginal
Antes que o amor torne-se tão banal