AUSÊNCIA - RONDEL XLIII

Quando o sol desce lá no poente

E a tarde parece arder de amor,

O céu reluz o teu nome presente

Na lágrima do meu olhar em dor.

É tanta saudade frequente

Que todo dia sinto o dissabor

Quando o sol desce lá no poente

E a tarde parece arder de amor.

Fere as lembranças do teu vigor

E a nostalgia se faz regente:

O teu peito no meu seio de calor,

Teu beijo na minha boca silente

E a tarde parece arder de amor!

Vilma Orzasri Piva

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Grata ao Poeta Solano Brun pela linda interação

e companhia aos meus versos.

Em tardes de sol poente,

Lembranças chegam ferindo

O pobre coração da gente...

Eu sempre as estou sentindo!