CONFIDÊNCIAS
Pela madrugada afora
Eu e a lua e as confidências,
Digo: - ela me desarvora,
Habita-me as preferências.
A lua com paciência
Só me escuta nesta hora.
Pela madrugada afora
Eu e a lua e as confidências:
- Homem que é homem chora
Se a mulher põe resistências,
Amor não requer demora,
Deve ter mesma frequência.
Pela madrugada afora...
Para o texto: * SILÊNCIO DA MADRUGADA *
De: Iná de Paula
GRATO, BELÍSSIMA INTERAÇÃO:
IMPACIÊNCIA
Nesse silêncio que se faz presente,
nas madrugadas escuras,
procuro a lua - ausente,
aonde andará? Que loucura.
O meu amor não tem cura,
sou um homem impaciente.
Nesse silêncio que se faz presente,
nas madrugadas escuras...
Não, não é muito frequente,
mas preciso de ternura,
para o corpo, para a mente,
ouve, aqui, a minha jura.
Nesse silêncio que se faz presente...
(HLuna)