CHEIRO DO ABSINTO
CHEIRO DO ABSINTO
Calado, não digo nada,
Nem sequer a dor que sinto,
No frio da madrugada,
Sinto o cheiro do absinto.
De amor fico faminto,
Com a falta de minha amada,
Calado, não digo nada,
Nem sequer a dor que sinto.
Em bela noite enluarada,
Se eu disser que não penso em ti, minto,
És minha eterna namorada,
Que à distância eu pressinto.
Calado, não digo nada.
Fortaleza, 24/10/2021.