IMAGEM PROPRIA: junho de 2020 na fazenda
QUANTO PESA ESSE AMOR?
Quanto pesa esse nosso amor,
E essa dor que não vai embora?
Essa saudade que trás o odor
Do tempo e felicidade de outrora?
Hoje quero apenas o teu calor,
A tristeza e o pranto deixar lá fora.
Quanto pesa esse nosso amor,
E essa dor que não vai embora?
Onde foi parar aquele doce fulgor,
Os beijos ardentes, abraços sem hora?
Hoje trago no peito somente o clamor,
Sombras de ti, companheiras de agora.
Quanto pesa esse nosso amor?
IMAGEM PROPRIA: nosso cão Boby na fazenda
ENXUGA ESSA LÁGRIMA
Enxuga essa lágrima que desce
Em teu rosto triste, eu imploro...
De joelhos te peço quase em prece
Perdoas-me... sabes que o adoro.
Se por meu amor assim padece
Sofres em vão meu “meteoro”...
Enxuga essa lágrima que desce
Em teu rosto triste, eu imploro...
As mágoas, por favor, esquece,
Não quis ferir-te, agora choro...
Meu amor por ti não arrefece,
Serás sempre o suor de meu poro.
Enxuga essa lágrima que desce.
IMAGEM PROPRIA: da sede da fazenda onde cresci e vivi até 16 anos. Clicada há um tempo com a maquina fotografica NIKON.
ONDE MORA A SAUDADE
A saudade mora em meu peito,
Bem junto de minhas lembranças.
Ah! Afugentá-la... de que jeito?
Pois se ela é minha única esperança.
Esperança do passado que deleito
A lembrar os meus dias de infância.
A saudade mora em meu peito,
Bem junto de minhas lembranças.
Lembranças do passado desfeito
Pelo tempo nessa sua andança.
Da recordação sou simples sujeito.
Ah! Tempos de festas e bonança,
A saudade mora em meu peito.
Série de rondeis escritos há um tempo, acho que 2014 e fazem parte do volume LITANIAS DA ALMA. ainda não tinha postado por aqui. Tenham todos uma linda tarde