À beira do jazigo
Da solidão jamais espero compaixão
Muito menos um abraço, ombro amigo
Megera que tira toda paz do coração
Pros que amam um duro, cruel castigo
A mercê dela, a nossa vida corre perigo
Por mergulhar num mar de desilusão
Da solidão jamais espero compaixão
Muito menos um abraço, ombro amigo
Tece a dor, triste ais sem ter perdão
Só para nos deixar à beira do jazigo
Por ser rainha das trevas, escuridão
Cria do profano, implacável inimigo
Da solidão jamais espero compaixão
Valdomiro Da Costa 28/12/2020