De tudo se dará conta...
Oh! Natureza quem dera ser minhas
olho e logo não me controlo, choro
sinto o dilacerar das suas asinhas
animais gemem num intenso coro
Que dias estamos neste sonoro
vivendo o lamento que se caminha
com mãos dos estáticos adivinha
tudo segue neste cego apuro
O tempo pedirá conta da vinha
será por um fim bem severo
na bela morada fria casinha
desmoronará o teto de barro
ao toque do soar fim da linha