Do Ser Só
Quando a solidão inteira chega muda
E me invade a percepção do ser só...
Logo em mim a tristeza se desnuda
Na garganta, sinto um apertado nó
Então preciso dum colo quente de avó
Coração sangrando e gritando: Acuda!
Quando a solidão inteira chega muda
E me invade a percepção do ser só...
Ao Barroco digo adeus e clamo o Rococó
Nas suas cores penso o socorro, a ajuda
Espero, sei que virá alegre, bem graúda
Mas a dor no peito só aumenta, amiúda
Quando a solidão inteira chega muda
Quando a solidão inteira chega muda
E me invade a percepção do ser só...
Logo em mim a tristeza se desnuda
Na garganta, sinto um apertado nó
Então preciso dum colo quente de avó
Coração sangrando e gritando: Acuda!
Quando a solidão inteira chega muda
E me invade a percepção do ser só...
Ao Barroco digo adeus e clamo o Rococó
Nas suas cores penso o socorro, a ajuda
Espero, sei que virá alegre, bem graúda
Mas a dor no peito só aumenta, amiúda
Quando a solidão inteira chega muda
-**-**-
Interação do Poeta Arnor Milton, que recebo com carinho!
Obrigada, Arnor
É na solidão continuo
É... até quando eu não sei
Aceito por ser o culpado
Pois um dia eu amei
(Arnor Milton)