Bode expiatório
 
Jamais servirei de bode expiatório
Pra malvada e sombria desilusão
Já apresentei a ela o doce repertório
Os encantos da minha louca paixão
 

Jamais darei chance para solidão
Me impor um dissabor, vil e notório
Jamais servirei de bode expiatório
Pra malvada e sombria desilusão
 

Diante da paz, de um divino oratório
Agradeci Cristo Jesus com devoção
Por ter dado o aval mui satisfatório
Que faria mais feliz o meu coração
Jamais servirei de bode expiatório
 

Valdomiro Da Costa 13/04/2020
 
 

 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 06/05/2020
Reeditado em 06/05/2020
Código do texto: T6939470
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