Minhas mãos
Eu já me acostumei em ter em minhas mãos,
Nada além do corriqueiro vento que passa entre meus dedos.
Não consigo mais esperar por outros dedo para entrelaçá-los,
Ou, esperar por alguma outra mãos para envolvê-las num aperto.
Depois de ter as mãos espalmadas para amortecer a queda
E os punhos cerrados, para poder revidar nas brigas.
Eu já me acostumei em ter em minhas mãos,
Nada além do corriqueiro vento que passa entre meus dedos.
Não há calor em tempos de inverno.
Ou, um suor compartilhado durante o verão.
No máximo, as minhas mãos se aquecem ao se esfregarem,
Aos primeiros sinais de frio,
Pois não esperam por outro calor.