Natureza em Lamento
Oh! Natureza quem dera ser minha
olho e logo não me controlo choro
sinto o dilacerar das suas asinhas
animais gemem num intenso coro
Que dias estamos neste sonoro
vivendo o lamento que se caminha
com mãos dos estáticos adivinha
tudo segue neste cego apuro
O tempo pedirá conta da vinha
será por fim triste e severo
na bela morada fria casinha
desmoronará o teto de barro
ao soar o toque da campainha
Glaucia Amaral
21/08/19