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"Há momentos que  na garganta falta voz!"

Há momentos que na garganta falta voz
Saudade da boca, do gosto, do teu cheiro
Que em mim se entranhou  terno e veloz 
Uma vontade que  persiste o ano inteiro!

Ao lembrar dos encontros  aqui tão sós
Aqueles! Que de amor foi bem verdadeiro
Há momentos que na garganta falta voz
Saudade da boca, do gosto, do teu cheiro!

Tristeza que domina não deixa desatar nós
Mas o que pode  fazer não custa dinheiro
 Um dia já fui amada, acariciada por vós
Mas, acabou a felicidade foste tão matreiro
Há momentos que na garganta falta voz!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 22/06/2019
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