A DÚVIDA
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Doce “formigado” no meu peito arde.
Resquícios das lembranças que pairam no ar
E todo o meu corpo sem pedir, invade.
Fazendo os meus desejos quererem voar.


Se eu sinto teu perfume, me ponho a sonhar.
Sofro calado sem querer fazer alarde

Doce “formigado” no meu peito arde
Resquícios das lembranças que pairam no ar.


Sei que desistir do amor é covarde
Embora esse sonho mais pareça um delirar
Se eu disser que não amo, faltarei com a verdade.
E certamente nunca mais poderei sonhar

Doce “formigado” no meu peito arde.



 
ABAB // BAAB // ABAB
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 17/11/2018
Código do texto: T6504486
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