A DÚVIDA
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Doce “formigado” no meu peito arde.
Resquícios das lembranças que pairam no ar
E todo o meu corpo sem pedir, invade.
Fazendo os meus desejos quererem voar.
Se eu sinto teu perfume, me ponho a sonhar.
Sofro calado sem querer fazer alarde
Doce “formigado” no meu peito arde
Resquícios das lembranças que pairam no ar.
Sei que desistir do amor é covarde
Embora esse sonho mais pareça um delirar
Se eu disser que não amo, faltarei com a verdade.
E certamente nunca mais poderei sonhar
Doce “formigado” no meu peito arde.
ABAB // BAAB // ABAB