Vampiro.

Não nasci para idolatrar caminhos

Tampouco serei um vampiro desobediente

Mas, se me cabe a dor

E nela que vou maçar...

O deguste por morte soturna

Afaga, os cães nos seus tormentos

Não nasci para idolatrar caminhos

Tampouco serei um vampiro desobediente

O covarde jamais ataca de frente

Mas age e rasteja como serpente

Duplamente na sua cabeça, pise

Pois colóquio é colchão de palha

Não nasci para idolatrar caminhos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/11/2018
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