TELA EM BRANCO
O computador com a tela em branco
Olhando para uma barriga que ronca
Sangrias internas que eu não estanco
O dedo nervoso dança e mete bronca
Pulando amarelinha quase estronca
Cada dedo no teclado sendo franco
O computador com a tela em branco
Olhando para uma barriga que ronca
Começa a surgir poemas que banco
E o próximo verso vem e entronca
Mas o lado direito é feito barranco
Musicalidade de qualquer sarronca
O computador com a tela em branco