LUCRÉCIA, COMO SEMPRE EXUBERANTE!
Como queres que eu a veja nesta noite...
toda de preto e sem a tua calcinha?
Madrugada fria de vento e de açoite,
em teus braços sonhei que tu me tinhas!
Lucrécia, nesse oásis tu u'a rainha,
até quando à espera, o pernoite.
Como queres que eu a veja nesta noite...
toda de preto e sem a tua calcinha?
Lucrécia, em minh'alma a calma foi-se,
no outeiro te aguardo à tardinha,
que turve o céu, o mar, que chova foice.
Eu juro, tu ainda vais ser minha!
Como queres que eu a veja nesta noite?