Até que a morte no separe
O para sempre, nem sempre existe,
Mas, até que a morte, no separe sim,
Porque o amor que é de verdade resiste
O inverno da vida, tempo, vil e ruim
E sendo assim, sei que amar consiste
Em nos respeitar, completamente enfim
O para sempre, nem sempre existe
Mas, até que a morte, no separe sim
Para que o desamor, jamais persiste
Não me separe de você, você de mim
Erradiquei a desilusão, atroz e triste
Que é da solidão, o pavio e o estopim
O para sempre, nem sempre existe
Valdomiro Da Costa 12/11/2017