Grito a lua
Sinto vontade, e não é pouca
De atrelar sua vida, a minha
De conter a ansiedade louca
Relatadas, em minhas linhas
Grito a lua, de voz rouca
Porque da paixão é a madrinha
Sinto vontade, e não é pouca
De atrelar sua vida, a minha
Solidão triste arapuca
Com ela ninguém tira farinha
Anjo negro, porra-louca
Destruindo, a minha vinha
Sinto vontade, e não é pouca
Valdomiro Da Costa 27/08/2017