Espinho na Carne

Espinho na carne

De tudo que conheço da vida, da minha triste sorte

Das dores a mim infringidas na mais tenra idade

Tentei disfarçar a amargura, achando-me um forte

Perdido em caminhos tortuosos de tosca liberdade

Sem pai, sem mãe, sem ombro amigo ou consorte

O espinho na carne alertava para minha orfandade

De tudo que conheço da vida, da minha triste sorte

Das dores a mim infringidas na mais tenra idade

Lancinante dor causando em minha alma a morte

Andei por escuras veredas só com frágil fé e vontade

Crescendo em solidão, sem referência, qualquer norte

Quis desistir muitas vezes, fugir da obscura realidade

De tudo que conheço da vida, da minha triste sorte

JANET VITAL
Enviado por JANET VITAL em 13/03/2017
Reeditado em 31/07/2017
Código do texto: T5939402
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