CAIS DE MIM
Ancora neste cais tão solitário
Que há muito tempo espera tua vinda
Plantado à beira mar por todo o horário
Sem entender porque não vieste ainda.
E vai passando todo o calendário
Igual a lua passa, só que linda!
Ancora neste cais tão solitário
Que há muito tempo espera tua vinda.
Parece até que o mar sopra ao contrário
Pois que com tua nau a mim não brinda
Sozinho neste vasto balneário...
Não canso de esperar-te ó minha linda!
Ancora neste cais tão solitário.
* Grato, belíssima interação:
SOU TUA DIVA
Não sei por que eu perdi o rumo,
meu barco, parece, anda à deriva,
eu tento, bem que tento, não me aprumo,
mas inda vou achar alternativa.
Talvez desvio de perspectiva,
é o que posso dizer, assim resumo.
Não sei por que eu perdi o prumo,
meu barco, parece, anda à deriva.
A culpa toda, toda eu assumo,
não penses, acaso, eu seja esquiva,
depressa pego o jeito, me acostumo,
e ancoro no teu cais: sou tua diva.
Não sei por que eu perdi o rumo...
(HLuna)