Pelo reino dos confins...
Estamos sempre em ronda nesse uni-versus de tantos gêneros poéticos. Então, inspirado no meu nobre amigo SEMPREPOETA, o rei do rondel. Também me atrevi à roda do “rondelizar” nas veredas do RL. Rsrs! Vamos que vamos grand Valdomiro! Pois nesse poetizar, somos parte da raça dos “loucos” na vã tentativa de decifrar os enigmas da vitae.
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Chegar, não se chega ao fim do mundo!
Neste doce crocito da ave mensageira...
Sempre a meditar no abismo profundo
Donde tudo se vai como nau passageira.
Desde os confins vê-se rei e Raimundo
Faces doutros bichos, máscaras faceiras
Chegar, não se chega ao fim do mundo!
Neste doce crocito da ave mensageira...
Ao rés-do-chão feito um verme imundo
Como sempre delira o poeta à madeira.
Perdido na teoria do ovo, feito Colombo
À deriva de si mesmo pela ribanceira...
Chegar, não se chega ao fim do mundo!