MACAMBIRA
Por ser tão bela quanto uma macambira
No “mei” dum lajedo numa tarde quente:
Ela num gosta...e nem “nóis”, de mentira.
“Nóis” só fala a verdade. E ela num mente.
É suave. Quebra-facão e água ardente.
E forte qual o ser sertanejo. E imbira...
Por ser tão delicada quanto uma macambira
No “mei” dum lajedo numa tarde quente.
Mistério profundo, queira ou não queira.
O arrepiar-se na caatinga é diferente...
Dura sem perder a ternura. É a sua ira.
No presente, a sua mente, é diferente...
Por ser tão bela quanto uma macambira.