Balada do milagre
Acredito na crendice,
A carta, um dia, disse,
E passei a acreditar...
No que via todo dia,
E naquilo que não via,
Mas que dava pra pensar.
Que era cabeça feita,
Naquilo que minha seita,
Um preto velho foi falar.
Entre muitas baforadas,
De charutos, cachaçadas,
Que eu devia respeitar...
É com o devido respeito,
Que eu falo desse jeito,
E um segredo vou contar:
Muita coisa, existe mesmo,
Vi um cego, virar vesgo,
E passou a enxergar...
Eu tirei o meu chapéu,
Pois a Terra virou céu,
E não posso contestar.
O vinho, virou vinagre,
Na minha frente, um milagre,
Que hoje posso atestar!
Acredito na crendice,
A carta, um dia, disse,
E passei a acreditar...
No que via todo dia,
E naquilo que não via,
Mas que dava pra pensar.
Que era cabeça feita,
Naquilo que minha seita,
Um preto velho foi falar.
Entre muitas baforadas,
De charutos, cachaçadas,
Que eu devia respeitar...
É com o devido respeito,
Que eu falo desse jeito,
E um segredo vou contar:
Muita coisa, existe mesmo,
Vi um cego, virar vesgo,
E passou a enxergar...
Eu tirei o meu chapéu,
Pois a Terra virou céu,
E não posso contestar.
O vinho, virou vinagre,
Na minha frente, um milagre,
Que hoje posso atestar!